sábado, 13 de junho de 2009

Política

Aqui está o que eu penso sobre a política portuguesa, ou qualquer outra forma de grupos de pessoas escolherem alguém que as represente perante todas as outras: Uma merda! Sem pés nem cabeça! Sem sentido! Ineficiente! Hipócrita! Imoral! Irreflectida!
Digam-me por favor uma coisa! Um político é alguem que ( e não mais que) tenta moldar-se á opinião geral de um maior número de eleitores possível para que votem nele, e o que tem mais votos, tem mais poder e portanto, os que têm mais poder são melhores políticos! Não me venham dizer que os partidos políticos têm tradições e ideologias e regras e códigos que não mudam consoante os tempos porque isso é uma autêntica estupidez! Acredito que, se as provas não fossem tão óbvias, ainda assim haveriam poucas pessoas que se pudessem chamar do Partido Comunista, seja de onde for! Esses ideais, como todos os outros, morreram com os líderes que os levaram tão á letra, que os destruiram pelos vindouros anos e talvez para sempre! O PCP, por exemplo, tinha dentro das suas fileiras uma panóplia de recentes membros de todos os outros partidos, que se juntaram no 25 de Abril, pois assim acharam mais conveniente, e cada uma brinca de um partido para o outro como se fossem clubes de futebol. A maneira como esta gente brinca com os designios de 10 milhoes de pessoas enoja-me, a maneira como gerem os bocados de vida que nos tiram ás percentagens enoja-me ainda mais, como economista devo reconhecer que em cada número com um € ao lado, penso nas inúmeras utilidades que aquele número poderia ter tido e sei o quanto temos que trabalhar para merecê-lo enquanto que estes homens e mulheres, formalmente vestidos para o circo do hemiciclo, se debicam para ver quem é que consegue chegar mais rapidamente aos bolsos de cada um dos portugueses e roubar ao nosso país a pouca dignidade que ainda tem.
Se tiverem tempo, vejam no que é que as autarquias estão a fazer ao dinheiro que lhes damos! SEndo isto só um examplo do nojo que já me causaram, para não falar do desapontamento. Os ledgers são públicos, ou pelo menos deviam ser, e garanto que vos esperam horas de muitas piadas assustadoramente reais, coisas que só mesmo vendo! Eu considero um dever cívico pagar os impostos, mas quero também dizer que ao pagar impostos, não é dinheiro deitado fora, é dinheiro que vai ser posta naqueles em que votámos, é um investimento na educação dos nossos filhos, e o orçamento não estica, depende do nosso trabalho e da nossa contribuição! Mas garanto-vos que o dinheiro não está a ser gasto da melhor maneira possível, garanto-vos que 0,0001% do seu ordenado (no minimo) foi para fins que, com toda a certeza, não aumenta o nosso bem-estar! Estou a falar de corrupção! E digo-vos que me enoja a maneira como se desenrola muita dela, e o quão nós estamos apáticos perante tamanha injustiça. Afundámonos na nossa própria estupidez, ao pensarmos na democracia como uma bênção! Eu, pessoalmente, acredito que não existem meios de governar absolutamente democráticos em lado nenhum e a única maneira de arranjar um equilíbrio que satisfaça todos, é através de um regime totalitário comandado por programas informáticos. Acredito que já tenham pensado nisso, alguem, algures. No entanto, estou a tentar pensar se seria mesmo possível. Vamos pensar, um programa informático é, inflexivel, imparcial, preciso, eficaz e, melhor ainda, pode ser destruido sem qualquer problema moral ou ético. Pode ser construido por nós, pode ser destruido por nós e o que eu mais adoro nesta ideia, é que não-é-humano. É algo que nos deve tudo, pois fomos nós que o criámos, mas é capaz de ser mais do que nós! Hoje em dia, mais facilmente acreditamos numa calculadora do que num matemático, num spreadsheet que um economista, nos números que nas palavras! Não vejo como poderá ser de outra forma, e penso que é possível com a tecnologia ao nosso alcance! Escreverei mais sobre este assunto mas fica já a ideia.
Concluindo, o poder político português é uma merda; o sistema é tão corrupto, ineficaz e tão desprovido de piedade e reflexão, que continuamos a chafurdar numa sopa primordial pós-revolução, embora nos consideremos já nação europeizada, só porque recebemos ajuda dos cofres de Bruxelas. Em Portugal, ainda precisamos que a geração dos que fizeram a revolução morra, e rezar para que os que ainda deixamos governar, não tenham os mesmos sobrenomes dos que já lá estiveram, se não, estamos novamente num filho incestuoso da antiga monarquia: disforme, errado, imoral, hipócritamente disfarçado...mas humano.

A (des)Ordem dos médicos

Vou contavos uma história que se baseia, obviamente, na minha opinião e espero que qualquer médico que leia isto não tenha que algum dia me salvar a vida, mas acontece que nesta conjuntura económica e no país desenvolvido que considero que Portugal é, reservo-me o direito de ser exigente com qualquer serviço que me prestem! Qualquer estudante neste país, que quer tornar-se médico, tem que estudar imenso não é? E nós não somos propriamente conhecidos pela nossa inteligencia (uma das melhores alunas do país é russa :) portanto podemos dizer que logo á entrada, muitos aspirantes a médicos desistem de entrar por média ser muito alta (18 valores, enquanto a Ordem se queixava que era muito baixa). Que um médico tenha que se esminfrar todo a estudar para que se possa chamar médico, tudo bem! Que tenham que fazer decisões de vida ou de morte todos os dias (alguns), também é um bom argumento! Que tenham que ficar horas a fio acordados e zelar pela vida de muitos estranhos, claro que sim! Teriamos que prever que a exigência de entrada na faculdade vinha do facto de termos médicos de qualidade e um serviço exemplar (poucos mas muito bons)! No entanto, o serviço público de saúde em Portugal está cheio de médicos...do Leste da Europa! A média de entrada na faculdade para estes médicos não está nem sequer perto dos 18 valores (termos comparativos claro) e então teríamos que protestar contra a qualidade do serviço, certo? Afinal, os nossos médicos são muito melhores, estudaram mais, são de cá, entendem-nos! Só vantagens! E prevemos que nesses países os médicos que ficaram sejam tão maus, que as pessoas andem a morrer ao magotes por lá e nós ficamos com os médicos que foram mais espertos, porque aqui é que aprendem connosco...que somos bons nisto da medicina!
Meus amigos, os nossos médicos não são melhores que os outros. Não são mais competentes, não são mais sábios! São é muito poucos! E os poucos que são, protegem a sua escassez como podem, ostentando o facto da sua qualidade justificar a estapafurdia média que obrigam miúdos a estudar horas a fio e a gerir um stress que poderia ser praticado já dentro da faculdade, mas a única justificação é quanto menos melhor! E esta vinda de médicos estrangeiros para o país é uma dádiva dos Deuses para esta classe já beneficiada no nosso país porque assim, o Estado não tem que obrigar os maravilhosos médicos portugueses a ficar nos horrendos e mal equipados Hospitais que eles construiram quando podem pagar muito menos a explorar os (igualmente competentes) médicos estrangeiros! Enquanto estamos a morrer de dores com uma pedra nos rins e a ouvir 3 línguas diferentes a tentar acalmar-nos porque os 50 velhinhos que estão no corredor não conseguem dormir, estamos a pensar no fantástico tratamento que poderiamos ter feito no consultório privado do Dr. Zé por apenas 1000€ por noite! Também penso em tantos como eu que deviamos ter estudado mais para estar do outro lado, mas depois de ler isto..Penso que prefiro morrer de dores que viver como um hipócrita. Sim, porque não acredito que os médicos não saibam que isto acontece, e duvido que alguma vez façam seja o que for para evitá-lo, favorece-os a eles não a profissão. Mas tenho esperança...nem todos os médicos pensam assim!
Como um bom português que sou, vou dar uma solução para este problema (apanharam?). Justifiquem a média de entrada na faculdade com qualidade e comparem-na com outros países e as suas médias, e se isso não justificar, desçam-na, porque prefiro que esteja um médico pouco competente a ocupar-se do meu caso, do que esperar 6 horas para que Jesus tenha tempo para me curar! E se não o fizerem, por favor, se descobrirem que um médico está a aproveitar-se da sua profissão desta maneira, deixem de lhes prestar serviços, cortem aquilo que o dinheiro dele pode comprar, pois um médico é tão preciso na sociedade, como um camionista ou um professor, o problema é que destes há muitos e estudaram menos!

Intervalos da TVI

Sim...continuo a ver televisão...quero ser dos poucos que a vão vendo a morrer...quero estar lá quando acontecer sabem? Anyway, a TVI é um canal que, com todo o devido respeito, é uma merda. Para os que já não se lembram, deixem-me recordarvos que a TVI tinha séries fantásticas (comicamente dobradas para Português-Brasileiro) como Macguyver, Esquadrão Classe A, O Justiceiro e Marés-Vivas, preenchiam a tarde de muitos jovens, eu incluido, e que, á noite nos brindávam com Ficheiros Secretos, Sobrenatural e outras; aos fins de semana dava a missa em directo (coisa que nenhum outro canal se dignava a fazer, salvo a RTP1, 1 vez por ano (guess when?) e a SIC com o casamento da Diana) e BONS (repito) BONS filmes que valia a pena perder 1 hora e meia a ver. Depois começou a ficção nacional, e a ficção nacional jovem, e os programas tipo Opera, e o jornalismo sensasionalista, enfim foi-se tornando um canal daqueles que só no zapping ocasional tinha 2 segundos da minha audiência. Além de ser um adepto do movimento anti-morangos e anti-futilidades e anti-mariasvaicomasoutras (estou a falar da SIC com a sua triste e ridícula novela Rebelde-Way) fico chocado ao ver que a maioria dos jovens, potenciais pessoas que levem este pedaço de terra a bom porto, vê a TVI e não vê mais nada, e para além de verem, transferem os valores retorcidos, pobres e egocentricos para as escolas e para os colégios onde muito pouco informados e com problemas deles próprios, professores e educadores não têm mãos a medir se não darem um pouco de audiência a este canal, com a esperança de tentarem entender o que é que se passa com esta miudagem? Já para não falar dos telejornais...Sr. Primeiro Ministro não é tranvestido é mesmo Travesti! (não concordo que tenha sido ele, com o seu cargo e responsabilidade, a dizer o que todos os que têm meio palmo de testa, pensam e não dizem, para não ofender a senhora da mercearia nem a filha/o que apoiam a ficção nacional e o jornalismo "verdadeiro"). Mas por muito que me enoje a pouca vergonha que se tornou um canal que eu via avidamente todos os dias, mais me enoja o facto do outro ainda me estar a desiludir mais! A concorrência é lixada (bem dizia o meu professor de Microeconomia), mas copiar a concorrencia lixa o consumidor! A SIC vai pelo mesmo caminho infelizmente, e devo dizer que a RTP2 é, neste momento, o melhor canal português (já a SIC Noticias tem um canal como concorrente e já anda a fazer merda, publicidade a enaltecer os jornalistas é um estupidez, lá porque a TVI24 o faz, não o façam também! Estão a ver o sindrome do mariavaicomasoutras?). Portanto depois desta breve introdução em que eu expresso o meu desagrado para com a TVI, vamos agora para o assunto desta entrada, que é os INTERVALOS da TVI: são longos, terrivelmente repetitivos e injustificados! Ora ontem embebedei-me e pus na TVI (só nesse estado me mantenho em tal canal mais do que os referidos 2 segundos) e estive a ver uma sequela de um filme que vi á muito tempo no Cinema "O Último Destino 3" e disse para a minha namorada "Boa Ana! Um filme de jeito na TVI, pelo menos a sequela dum filme bom", (estava bem enganado...mas isso não interessa agora!) e quando o primeiro intervalo apareceu pensei, "Boa altura para ir comer qualquer coisa", e depois de ir a cozinha 4 vezes pensei "Qué que eu tou a fazer a ver a TVI?" e Ana lembrou-me que estava a ver um filme, pouco depois de ele voltar a dar. Ao segundo intervalo pensei em cronometrar o intervalo e qual não é a minha surpresa quando a TVI nos brindou com inúmeros anuncios (atenção, inúmeros e repetitivos) que duraram quase 20 minutos! Para mim isto é....muito tempo! Gostava de saber se alguem tem experiencias semelhantes noutros canais! Eu...nunca mais!

NWO

Todos já ouviram falar, com certeza, da Nova Ordem Mundial. Uma conspiração que visa ao domínio total do mundo e, em tempos de crise, temos a veleidade de abraçarmos qualquer teoria que "tome a responsabilidade do erro" que "regule o sistema de novo" e ainda há aqueles que vão de ideias racionais e necessárias para ideias estúpidas e inúteis, como tentar ganhar as próximas eleições! Eu acredito que o mundo precise de economistas, de pessoas que percebam como funciona o sistema e que o arranjem, tal como um mecânico arranja um carro. Mas as pessoas têm que perceber que, tal como os mecânicos, não são eles que andam com o carro, e não sabem quantas mossas há no carro e se você andou a fazer o que não devia etc. O que acontece é que quem mexe no carro sem cuidado, vai ter que pagar pelos estragos feitos. A economia e, mais precisamente, o sistema financeiro, é um carro emprestado, comum e vital para a felicidade de todos que ele continue a andar bem e depressa. Acontece que quem está aos comandos deste automóvel, são irresponsáveis que sobem passeios e andam demasiado depressa nas ruas, ao que depois, quando o carro tem problemas, o abandonam para que os economistas, além de tentarem explicar aos pobres coitados que andaram na bagageira o tempo todo, como é que os vamos tirar de la depois do acidente, ainda temos que lhes dizer que têm que pagar pelo arranjo e, o mais irónico de tudo, é que não sabemos se vai resultar! Portanto, em vez de tentarmos explicar-vos a crise, vamos tentar resolvê-la para que não aconteça de novo. No entanto, peço que expliquem a quem vai pagar este bicho enorme, como ele se formou e dêem ás pessoas, a informação que elas precisam para que o sistema funcione porque...para mim?...A crise foi gerada por informação assimétrica entre quem foi ganancioso e quem não soube se informar. Todos e ninguem tem a culpa, mas a culpa desta vez, vem daqueles que apontam o dedo mais vezes, os americanos. PAciencia, todos sofremos mas todos temos que o resolver, antes que seja tarde de mais!
Nota: esta é a minha primeira entrada como economista (que ainda não sou)...sweet! =)

Critica ao "não há Crise" e "Ta a gravar"

Chamou á atenção já há alguns meses uma nova vaga de Olhóvideos na SIC! Sabem? aqueles programas que vemos pessoas que mandam videos extremamente embaraçosos, muitas vezes essas nem aparecem na imagem, para o divertimento das tão sombrias e tristes familias portuguesas. Eu próprio vejo, com toda a minha família, os inumeros videos que mostram pessoas a cair, pessoas a cair de forma embaraçosa, miudos a cair, gatos a morder pessoas, enfim, aquelas coisas que são tão parvas que nunca perdem a piada! Ora, estes 2 programas são o "Não há crise" que mostra principalmente apanhados Canadianos, franceses e ingleses; e o "Tá a gravar" que mostra uma colectânea de vídeos, muitos deles ja visionados por metade do mundo, no youtube. Estes programas servem para entreter e fazer rir as pessoas mas há algo que me irrita profundamente e considero de muito mau gosto e obvio o facto dos apesentadores de ambos os programas serem extremamente fracos! Além daquilo que dizem entre os videos ser de muito pouco conteúdo e por vezes até inconveniente, todos eles (1 no "Não há crise" e outros 2 no "Tá a gravar") apresentam com uma tamanha falta de á vontade e pouca criatividade e ainda incentivam as suas deixas a apelar a crianças e a adultos, o que falham redondamente. O mais gritante é o apresentador do "Não á crise" ainda ter a petulância e a falta de tacto (além de ser uma ofensa á inteligencia dos telespectadores) de dizer que os videos de apanhados que divulgam no programa são da autoria de produtores da SIC (quantas vezes não o ouviram dizer "os nossos actores" ou " a produção"). Quem nos dera a nós ter uma equipa como aquela que consegue arquitectar uns apanhados que nos fazem rir até ás lágrimas. Por isso, façam um favor aos telespectadores que ainda apreciam a televisão nacional (que são cada vez menos e de idade mais avançada, pois a televisão está a morrer aos poucos na minha opinião) e mudem os apresentadores, e as deixas, e o vestuário....ou ainda melhor! Retirem os apresentadores destes 2 magnificos programas! Arruinam 5 minutos acumulados de diversão em família (são estes os minutos somados que temos que aturar o quão pobre estão os artistas de televisão hoje em dia no nosso país).

Entrada Nova!

A primeira entrada é: Estive a ver o Top +, que, para quem não sabe, é um programa da RTP1 que é bastante antigo, apesar de ter sido renovado com uns apresentadores pouco dotados mas muito "coloridos". Se repararem o Top + tem evoluido de musicas que os jovens e adultos ouvem para aquilo que interessa mais ás crianças. O top é dominado por um DVD que mantém os miudos colados ao ecran enquanto a mamºa e o papá descansam das exigencias de uma educação pouco rígida em que quem mais sofre são os pais e não as crianças que (deviam) estar a ser educadas! Os pais compram os DVD's (que, já agora, são extremamente irritantes) pois não têm outra saída quanto a entreterem os seus filhos e, muitos deles, ainda se encontram pouco informados da crecente onda (ilegal) de troca de ficheiros nos computadores que lhes poupariam algum dinheiro, além de que o youtube oferece gratuitamente alguns videos de artistas franceses e ingleses especialistas em hipnotizarem crianças com as suas músicas feitas no computador( portanto com um valor artístico e criativo extremamente pobre) muito mais eficazes do que as pobres tentativas do Panda que continua a ganhar prestígio no Top +. Concluo que este programa tem, neste momento, pouco valor cultural e só nos diz uma coisa: as pessoas já não gastam dinheiro para ouvir música, muito menos os jovens (principal audiência deste programa á uns anos atrás) que, com certeza, não andam a aprender o AEIOU com o Panda, ou o Fantasminha Brincalhão ou o Avô cantigas nos seus bem apetrechados MP3 e IPOD's (que sinceramente só devem usar 10% das features destes aparelhos). O Top + morreu, é o que eu acho, e quem o quiser ver para ter uma ideia daquilo que os portugueses ouvem, está a perder tempo.

sábado, 13 de setembro de 2008

O valor das coisas

O capitalismo está aí, não quero saber se são espirituosos, religiosos ou cépticos ou que têm consciência social. Tudo tem um preço e o resto são tretas. Todos temos uma tabela (longa) com apenas 2 colunas: Acção e Preço. Acções pode ser desde "ir a mercearia comprar um bolycao" até "afogar o seu filho na banheira" e o preço vai desde 0.001 € até ao suicídio doloroso (que também tem um preço) . Nesta tabela vale tudo e a honestidade é chave. Tenho a certeza que se essa tabela existisse iriam aparecer padrões surpreendentes e muito interessantes. Mas imaginemos só essa tabela em constante transformação em tempo real. Por exemplo, eu estou a escrever isto no meu computador, neste momento a electricidade é mais valiosa para mim do que foi quando estava a dormir, aí o meu sonho tinha mais valor...entendem?
O que eu quero dizer com isto é..a tabela de valores está cada vez mais a mudar e a tornar-se uniforme em todo o lado. Tenho a certeza que mais de metade das mulheres, em países não do terceiro mundo, valorizam muito mais Centros Comerciais e uma quantidade brutal de homens valorizam sexo acima de quase tudo. Mas agora esses valores ditam um modo de vida que nos torna cada vez mais escravos dos que conseguem ler a nossa tabela de valores. A culpa é só nossa, que torná-mo-la tão evidente. Basta darmos ao europeu médio uma televisão, uma prostituta, uma casa com aquecimento central e um Centro comercial mesmo em frente de casa para que ele fique quieto. Hoje em dia a nossa tabela altera-se pouco, e os valores que deviam realmente estar no topo, estão com preços muito baixos. O capitalismo está aí, quanto acha que custa estrangular a sua própria mãe? provavelmente o preço é algo catastroficamente alto ou poderia dizer "isso não tem preço pois nunca o faria" mas se se pudesse fazer a experiência, poríamos uma quantidade de situações financeiras e emocionais que o levariam a fazê-lo, ou a pagar para não o fazer. Mas e se eu lhe perguntasse "Quanto custa ver alguém estrangular a própria mãe?", a resposta honesta é óbvia "Nunca mostrariam tal coisa na TV" (não?) mas se aparecesse, toda a gente quereria ver. É triste mas é verdade, a miséria alheia e a nossa miséria estão em 2 extremos da minha tabela. Esse é só um exemplo. Preparem-se porque o valor das coisas hoje em dia tem um nome, dinheiro.